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BACURAU COMO MECANISMO DE COMBATE À SUBALTERNIDADE

BACURAU AS A MECHANISM TO COMBAT SUBALTERNITY

 

Marcos Paulo de Araújo Barros

 

O artigo propõe uma análise do filme Bacurau sob a perspectiva do pensamento da escritora Gayatri Spivak, conhecida por sua abordagem a respeito da subalternidade. Spivak argumenta que os intelectuais pós-coloniais têm a responsabilidade de combater a subalternidade, que se refere à marginalização e ao silenciamento das vozes das comunidades colonizadas e oprimidas. Ao aplicar o pensamento de Spivak ao filme, o objetivo é explorar como a obra serve como um mecanismo para que os subalternos articulem suas experiências e sejam ouvidos. Além disso, o artigo incorpora a visão do filósofo Douglas Kellner sobre o cinema como uma ferramenta social. O autor destaca o potencial do cinema em influenciar e moldar a visão de mundo dos espectadores. Nesse contexto, o filme Bacurau pode ser considerado não apenas como uma expressão artística, mas também como uma forma de intervenção social, capaz de impactar a consciência coletiva e desafiar estruturas de poder.

    

    

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