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LITERATURA OU HISTÓRIA? UMA ANÁLISE DA CRÔNICA UM NATURALISTA NO RIO AMAZONAS DE HENRY WALTER BATES

 

Aida Suellen Galvão Lima

 

Inspirando-se no debate da crítica e teoria literária e de conceitos sobre História, este artigo procura questionar os aspectos ficcionais, estéticos, literários e históricos do relacionamento entre as então disciplinas Literatura e História através da análise da crônica “Um Naturalista no Rio Amazonas”, de autoria de Henry Bates, impressões vividas no ano de 1848, quando o naturalista Bates veio acompanhado de Alfred Wallace em uma expedição na busca de estudos da fauna e flora da região amazônica. O texto, uma documentada criação literária do visto e vivido nas províncias do Norte e amazonas, no qual destaco o Pará, cria, paradoxalmente, através do documento seus aspectos estéticos e literários. Dessa forma, inverte o relacionamento então estabelecido entre o histórico e o literário no Romantismo amazônico ou nas práticas das expressões literárias paraenses. A partir dessa inversão se procura os signos do literário e do historicismo.  

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