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TRANSCULTURAÇÃO E SINCRETISMO

NA ARTE DE CÁSSIO M’ BOY

 

Vera Mascarenhas de Campos

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Com certeza, não será possível, no breve espaço deste artigo, uma análise mais profunda das composições de Cássio do M’Boy que possam discutir a duplicidade de seu caráter aparentemente contraditório: o de arte primitiva, ingênua, caipira, mas que vai ser construída, por meio de  apurada forma técnica, sustentando o conhecimento do erudito. Por outro lado, certamente será possível atingir o objetivo de despertar a curiosidade não apenas para a pintura, mais divulgada, mas também para a escultura e, principalmente, para o universo cultural que telas e objetos evaporam. Além disso, este espaço será porta-voz da fala do próprio artista, numa divulgação de suas Memórias – livro em que ele relata fatos marcantes de sua vida, episódios relacionados à gênese de sua arte, além de suas lembranças como introdutor de experiências culturais, na pequena Aldeia de M’Boy.
Seu livro de memórias - Cássio do M’Boy ou M’Boy do Cássio – encontra-se em poder da Prefeitura Municipal da Estância Turística de Embu, para publicação, e trechos aqui citados são completamente inéditos